*Namastê pode ser traduzido do Sânscrito como, “O Deus que há em mim saúda o Deus que há em você”; ou ainda de outra maneira a fim de captar a essência, o espírito dessa saudação é traduzi-la literalmente assim, “Curvo-me perante Ti”; mas não é um curvar-se de submissão, de medo ou humilhação.
É um curvar-se de reconhecimento e de admiração por perceber no outro a Centelha Divina que o habita, quando cumprimentamo-nos dessa maneira não reconhecemos no outro apenas o ser humano que se apresenta a nossa frente, em sua forma exterior, reconhecemos ali o ser eterno em caminhada evolutiva, a suas potencialidades, e as possibilidades do vir a ser, o seu Eu Superior e o se Eu Inferior.
Vemos nele além das aparências, vemos a irradiação da Divina Presença, criadora e doadora da vida e de tudo o que existe, ali manifesta, a sua vontade em Presença Divina “o ser criado”.
Com esse respeito e admiração saudamos o sagrado que habita o outro, reconhecendo nele, o sagrado que habita em nós.
NAMASTÊ !
*Namastê não substitui o aperto de mão, o abraço ou qualquer outra forma carinhosa de cumprimento e ou manifestação afetiva entre as pessoas, é um complemento; melhor ainda, uma saudação que de preferência deve ser usada antes destes, mesmo que de forma mental e não verbal ou gestual.
Médium Júlio Geraldi